Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Empreendedor Social

Blog dos integrantes da Rede Folha de Empreendedores Sociais

Perfil O blog é produzido pela Rede Folha de Empreendedores Sociais

Perfil completo

Relações públicas e comunicação interna no setor social

Por empreendedor social
22/03/12 14:41

A Diálogo Social convidou Valdir Cimino, da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais e presidente da Associação Viva e Deixer, para facilitar um curso inédito sobre relações públicas e comunicação interna no terceiro setor.

No dia 23 de abril, Cimino vai falar sobre a importância da política de relacionamento com os diversos públicos ligados à organização e à causa. O encontro de um dia inteiro (10 às 19h) acontecerá na sede do Diálogo Social (Rua Bela Cintra, 178 – São Paulo).

Entre os temas abordados estará a importância da função de relações públicas e do relacionamento como principal ponto de apoio no desenvolvimento institucional. Cimino apresentará também exemplos práticos de comunicação interna e seus desdobramentos junto aos diversos públicos externos.

A proposta é fortalecer a ideia de que reputação, credibilidade e transparência são fundamentais para a sustentabilidade de qualquer organização e que isso depende de uma comunicação capaz de aprimorar relacionamentos.

Informações e inscrições em www.dialogosocial.com.br

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Festa no Ipê

Por empreendedor social
21/03/12 16:45

Hoje é dia de festa no Ipê – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Há 20 anos, nascia a organização que se destacava por trabalhar junto com a comunidade na conservação da Mata Atlântica. Trabalho este que destacou os líderes da organização, Suzana e Claudio Padua, como vencedores do Prêmio Empreendedor Folha em 2009.

A história do Ipê tem ligação direta com a mudança de vida do casal. Primeiro foi Claudio. No final dos anos 70, o então administrador desistiu da carreira e passou a estudar biologia com o intuito de conservar o que ainda restava de biodiversidade no Brasil. Especializou-se em primatologia, estudando o mico-leão preto, espécie que se tornaria símbolo do trabalho de conservação do instituto no Pontal do Paranapanema, onde as primeiras pesquisas científicas se iniciaram. Junto com a ciência, surgiram as ações de educação ambiental, iniciadas pela esposa, Suzana, hoje presidente do Ipê. O objetivo era informar a comunidade local sobre a importância de conservar a Mata Atlântica naquela região, e por consequência, conservar o mico. 

Claudio e o mateiro José de Souza pesquisam o mico-leão preto na década de 1980. (Foto: Arquivo Ipê)

Em 1992, nascia o Ipê, agregando mais pessoas identificadas com o ideal do instituto de conservar a biodiversidade respeitando as tradições das comunidades do entorno dos locais que precisam ser protegidos e onde são realizadas suas pesquisas. Hoje, são 90 profissionais, entre eles mestres e doutores.

Juntos, eles constróem alternativas sustentáveis para geração de renda a famílias dos locais onde o instituto trabalha. Isso contribui não só para a melhoria da qualidade devida local, como auxilia a diminuir a pressão humana sobre a biodiversidade.

Ao longo do anos, a atuação do grupo se expandiu para outras localidades brasileiras, abrangendo novas áreas de Mata Atlântica, além de Amazônia e Pantanal. Das riquezas colhidas desta experiência, além do vínculo com as comunidades, nasceu um modelo de ação próprio cuja marca mais importante é a capacidade de integrar pesquisa de espécies ameaçadas, educação ambiental, restauração de habitats, envolvimento comunitário com desenvolvimento sustentável, conservação da paisagem e envolvimento em políticas públicas.

Hoje, além dos projetos diretos em conservação, o Ipê está voltado também para aquilo que, de fato, é capaz de mudar qualquer realidade: a educação. A instituição foi a primeira a oferecer no Brasil o curso de Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre, e que conta ainda com cursos livres, mestrado profissional e MBA em gestão de negócios socioambientais. A ideia é multiplicar o conhecimento acumulado nas práticas de campo para a conservação da biodiversidade. 

Em nome da Rede Folha de Empreendedores Sociais, este blog parabeniza Suzana, Claudio e toda a equipe do Ipê pelos 20 anos de vida e trabalho pela biodiversidade!

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Maktub! Estava escrito na alma do contador de histórias.

Por empreendedor social
20/03/12 18:43

Por Valdir Cimino – Viva e Deixe Viver (especial para o Dia do Contador de Histórias)

Eduardo Anizelli/Folhapress

Contar uma história é a passagem para o mundo mágico, onde cada segredo revelado traz a possibilidade da realização de milagres. Podemos, inclusive, afirmar que a força de uma boa história tem o poder de solucionar dificuldades, harmonizar ambientes e dar continuidade à história do mundo.

Desde que o homem se reconhece como ser humano Homo sapiens (“homem sábio”, em latim), único da espécie a possuir cérebro altamente desenvolvido, com capacidades múltiplas associadas à mente e ao corpo, contextualiza em introspecções, reflexões, raciocínio abstrato e tem a linguagem como ferramenta para transformar desde os tempos mais remotos a conquista, o respeito e a veneração dos seus semelhantes.

Na Idade Média o contador de história era sempre bem-vindo e respeitado em toda parte pelo prazer que as suas histórias proporcionavam, sendo elas recitadas, cantadas, declamadas, encantavam e envolviam de reis, príncipes e princesas às classes mais populares, e de aldeia em aldeia os trovadores, os segréis, os jograis, os bardos e os menestréis, obtinham admiração popular e, assim, pouco a pouco, até hoje, a civilização global, tem utilizado a história como veículo para eternizar verdades, conservando assim as tradições e promoção de novas ideias.

Não há como ignorar a influência poderosa que as histórias têm exercido em todas as reformas sociais que a humanidade tem vivenciado, o “Era uma vez…” palavras, proferidas dentro da forma clássica, representam eficiente recurso para estimular a imaginação da criança, afastando-a das distrações e garantindo ao interlocutor a importância da história, como recurso positivo no processo formativo e ao mesmo tempo informativo.

A importância da história decorre de sua universalidade; de sua influência; dos recursos que oferece aos educadores, pais, avós, etc. e dos benefícios que poderá proporcionar à existência sustentável da humanidade.

Histórias gravam-se, em nossas mentes e corações, o conhecimento e ensinamentos passam a fazer parte do patrimônio moral e social dos seres que a vivenciam. Nas situações do dia a dia, muitas vezes, nos depararmos com cenas idênticas, e assim somos levados a agir de acordo com a experiência; somos espelho para o outro e o outro também passa a ser nosso espelho.

A experiência tem provado que pais e educadores bem orientados, empregam a história como meio eficaz para ensinar bons costumes, promover ética e valores, corrigir falhas na formação do caráter e premiar atitudes nobres e justas.

A história é um grande divertimento para o espírito, principalmente se o narrador se preparar para o ato: há de se ter um bom início, com a apresentação do perfil dos personagens e o âmbito onde atuaram; um ponto culminante onde vida e o inesperado se digladiam, a fim de conquistar e cativar a audiência, com um desfecho imprevisível, agradável, que proporcione o alívio da tensão emocional.

Para completar a diversão, o uso de teatrinho de fantoches, sombra, origamis e dramatização espontânea, fortalece a empatia com audiência. As histórias podem educar crianças, moços e velhos, elas ficam guardadas no tempo e na memória e podem servir como uma lição, uma advertência ou como um conselho.

A história é elemento de primeira grandeza na educação da criança e o uso intencional da mesma pode auxiliar e despertar o desejo de praticar o bem, de cuidar de sua existência, fortalecendo conceitos e ensinamentos sobre higiene corporal, alimentação, prevenção da saúde e do meio ambiente, e resgatar a importância da educação e o cuidado na conservação das escolas e dos livros.

Os aspectos educativos visam com as histórias à expansão da linguagem, enriquecendo o vocabulário, a expressão e a articulação; estimulam a criatividade, imaginação e inteligência; alargam horizontes e ampliam o conhecimento; socializam e identificam os âmbitos e encontros; através da imitação de bons exemplos e situações decorrentes das histórias, valorizam a diversidade e as diferenças individuais e cultivam a memória de uma sociedade.

Para Monteiro Lobato a compreensão da Aritmética aplicada através de cálculos e frações se fez mais compreendida sob a forma de história; já Julio Verne encantou e encanta até hoje uma legião de adolescentes, o próprio Santos Dumont o teve como inspiração para a criação e construção do avião.

A história passa a ser elemento essencial no desenvolvimento intelectual e na linguagem infantil, instrui e facilita a aquisição de novos conhecimentos, a partir de cenas da vida real, educacional, doméstica e lazer. Desenvolve o gosto artístico observado nas artes cênicas e à educação religiosa dos povos.

As histórias exercem ações benéficas sobre o corpo e a mente humana. Muitas pessoas enfermas passam a se sentir melhor quando no tratamento médico e tecnológico agregase uma boa história, isto é acolhimento humanizado.

No caso de uma criança adoecida, sempre existe espaço para o mundo do “faz de conta”, a história canaliza a imaginação e tudo que é estático pode se transformar em dinâmico, um brinquedo pode ganhar vida, falar, pensar e se expressar.

Brinquedos tem o poder de contar histórias e ajudam a resolver conflitos emocionais. Jamais subestime a imaginação de uma criança, mesmo que ela seja especial, pois seu espaço está sempre povoado de formas, sentimentos, movimentos, cores e sons.

Uma história só encantará e fidelizará a atenção do sujeito se for narrada com verdadeiro êxito e se estiver rigorosamente adequada à imaginação do mesmo, vale conhecer alguns dos segredos que competem à arte de contar histórias; estar aberto para amar a leitura e ter interesse pelo nosso folclore, identidade nacional que garante e fortalece nossa cultura; estudar o conto e o propósito do autor, narrar a verdade, assim o personagem se faz real no drama; ler constantemente o mundo das crianças, jornais, revistas, almanaques, quadrinhos e livros, muitos livros, se possível crie os seus, leia inclusive os sobre Psicologia da Criança e do Adolescente que nos revela conhecimento e noções elementares e fundamentais para o fortalecimento as relações interpessoais; assista aos desenhos animados, comédias, filmes e vá ao teatro; navegar na internet já faz parte do cotidiano de nossas crianças e jovens, aprenda com eles, na globalização o que vale é o que se aprende; depois da vivência faça as suas anotações fantásticas do que foi lido, visto, ouvido, tocado e sentido, assim terá certeza que Maktub!

Reflexão: Se no final do dia, após as obrigações como exercícios físicos, cursos e trabalhos escolares, a criança ainda receber uma história que alimente o espírito, seu sono será tranquilo e o repouso saudável, preparando-a para um novo dia de aprendizagem. A palavra Maktub quer dizer “carta” em árabe, contudo foi traduzida como “está escrito” para este artigo.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Em estado de graça...

Por empreendedor social
16/03/12 10:05

Por Cláudia Cotes*                 

Esta sou eu. E é assim que eu me sinto no dia de hoje.

Ao abrir a página do UOL, leio em destaque: “Com vídeo para deficiente visual e auditivo”

A reportagem é sobre como a cidade vira um canteiro de obras em ano de eleições.

Como uma pessoa cega saberia disso?

Ela percebe, sim, que a cidade está cheia de buracos e com mais barulho, mas depende de alguém que diga sobre as obras para ela. Se houver uma audiodescrição, melhor ainda.

Como uma pessoa surda saberia disso se não há Libras ou legenda nos vídeos?

Para quem não sabe, sou fonoaudióloga de mídia há 15 anos e irmã de um moço com Síndrome de Down, que morreu no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (03/12).

Antes de morrer, sua última palavra foi OBRIGADO!

“Obrigado”, por que, meu Deus? Esta pergunta ressoava dia após dia na minha cabeça.

Acredito em uma coisa: quando a gente perde É quando a gente ganha. Depois da ida do Paulão, resolvi percorrer outros universos. Andei por locais cheios de pessoas surdas, cegas, cadeirantes, com deficiência intelectual. E virei GENTE!

Ouvi que a mídia não inclui. Não há legenda, Libras e nem audiodescrição nos vídeos. Pobre mídia. Está deficiente…

Resolvi colocar a mão na massa e criar modelos de comunicação que fizessem a inclusão de TODOS, sem diferenças.

Beneficiários da ong Vez da Voz, criada por Cláudia.

 

Pesquisei, filmei diferentes formatos, conversei com editores, intérpretes de Libras, audiodescritores, pessoas cegas, surdas. Falei com Deus e todo mundo (e quem me conhece sabe que eu falo mesmo) sobre a possibilidade disto se tornar viável no Brasil.

Um caminho? A internet! A mídia mais democrática do mundo.

Claro! Em um mundo globalizado, onde eu posso comprar de tudo, onde até existe um shopping de sapatos femininos de todos os tipos, marcas, tamanhos e cores, por que eu não posso ter diferentes modelos de vídeos na web?

É possível SIM!

No dia do Prêmio Empreendedor Social Folha, que eu tive a honra de ser a mestre de cerimônias, lá estava ele: o meu chefe do UOL.

O evento foi audiodescrito ao vivo e também teve intérprete de Libras. Pessoas surdas e cegas estavam presentes. E escutei dele no final:

                – Claudia, por que não fazemos isto no UOL?

Pensei comigo que isto mudaria a mídia brasileira…

Finalmente o meu sonho começou a virar realidade:

SONHO + TEMPO + PERSISTÊNCIA = REALIDADE (do livro “Escola dos Deuses”).

Na semana passada, eu me vi em uma reunião com jornalistas, editores, cinegrafistas e o meu novo chefe. Levei a audiodescritora. Explicamos sobre acessibilidade, vimos diferentes modelos de vídeos, falamos sobre os direitos de uma pessoa para ter informação, entendemos as necessidades de pessoas surdas e cegas. Profissionais do bem reunidos em uma sala. Todos JUNTOS, a serviço da comunicação mais eficaz, melhor, acessível a qualquer cidadão brasileiro.

Hoje o UOL estreia o primeiro vídeo acessível de uma série sobre eleições. Som. Imagem. Legenda para quem não escuta, mas lê. Libras para quem não escuta e sabe esta língua. Audiodescrição para quem não enxerga.

http://eleicoes.uol.com.br/2012/noticias/2012/03/16/em-ano-de-eleicao-municipal-cidades-brasileiras-viram-canteiros-de-obras.htm

A semente começou na Folha de S. Paulo. Deu frutos no UOL.

Que venha, a partir de agora, uma mídia ACESSÍVEL. Que pessoas cegas e surdas saibam de tudo o que acontece porque isto é justo, é humano, e agora, é REAL. Que venha a dignidade de um jornalismo múltiplo, transparente e inovador.

Que venham mais e mais vídeos acessíveis… porque eu estou em estado de graça!

*Cláudia Cotes – fonoaudióloga do UOL e da EPTV Campinas, doutora em Linguística, presidente da ong Vez da Voz, Empreendedora Social Folha e fellow da Ashoka.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Tatu-bola de cara pro gol

Por empreendedor social
15/03/12 14:15

Por Rodrigo Castro – Associação Caatinga

Gostaríamos de partilhar uma grande notícia: a campanha desenvolvida pela Associação Caatinga, no começo deste ano, para eleger o tatu-bola mascote da Copa do Mundo 2014, já teve a sua primeira conquista!

A notícia ainda é extraoficial, porém diversos veículos de comunicação nacionais e internacionais estão divulgando que o tatu-bola foi escolhido pela FIFA para mascote da Copa do Mundo de 2014.

A proposta surgiu com o intuito de aliar a questão ambiental ao maior evento esportivo do planeta, além de mostrar ao mundo a exuberância e a riqueza da nossa natureza e fortalecer o compromisso ambiental que o Brasil precisa ter com a conservação da sua biodiversidade e com as espécies ameaçadas. O tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), espécie 100% brasileira, está ameaçado pelo desmatamento, pelas queimadas, pela caça e pela fragmentação de habitat. Quando se sente ameaçado, o animal assume o formato de uma bola, enrolando-se em sua carapaça, daí o seu nome.

O mascote deverá ser oficializado em setembro pela FIFA. Agora já estamos concentrados nos próximos passos. Queremos que a Copa 2014 deixe, além de infraestrutura e mobilidade urbana, um legado ambiental e que ajude o tatu-bola e outras espécies ameaçadas a saírem da lista vermelha. Vamos unir forças para que esta Copa, realizada no país da megadiversidade, contribua com ações concretas para a proteção da natureza.
 
Obrigado pelo seu apoio à Associação Caatinga. Essa vitória é de todos!
 
Notícias sobre a escolha do tatu-bola para mascote da Copa 2014 na mídia:

Folha de S. Paulo: “Mônica Bergamo: Tatu-bola é favorito para mascote da Copa-2014”

Globo Esporte: “Mascote tatu-bola: autor da ideia sonha com ‘legado ecológico” e “Fifa escolhe tatu-bola como mascote, mas ainda falta registrar a marca”

CNN: “Report: Armadillo will be mascot of 2014 World Cup”

Times of India:  “Armadillo to be 2014 World Cup mascot: Report”

France 24: ‘Armadillo’ to be 2014 World Cup football mascot

O Globo: “Tatu-bola vai ser o mascote da Copa do Mundo de 2014”

Veja.com: “O tatu da Copa”

Diário do Nordeste: “Associação comemora escolha do tatu-bola como mascote da Copa”

ESPN: “Tatu-bola será o mascote da Copa do Mundo de 2014, diz revista”

Band.com: “Tatu-bola será mascote da Copa, diz imprensa”

Diário de São Paulo: “Tatu-bola será a mascote da Copa de 2014”

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Sitawi vence beyondBanking

Por empreendedor social
15/03/12 14:01

A sitawi, organização parceira do Prêmio Empreendedor Folha, acaba de vencer o prêmio beyondBanking na categoria “Responsabilidade Social e Investimento de Impacto”.

Realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o prêmio reconhece instituições financeiras que promovem a sustentabildade social e ambiental por meio de seus serviços. No caso da sitawi, a iniciativa destacada é o fundo social, que possibilita empréstimos a baixo custo para organizações sociais.

A cerimônia de entrega do prêmio acontece hoje, em Montevideo, Uruguai,  quando a sitawi dividirá o momento com instituições brasileiras e latino-americanas reconhecidas em nove categorias.

Parabéns, sitawi!

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Fundraising em São Paulo

Por empreendedor social
15/03/12 13:31

O Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) realiza dia 22 de março, em São Paulo, o seminário “Fundraising – Melhores Práticas”.

O evento discutirá práticas de captação de recursos e contará com a presença de Howard H. Stevensson, professor da Harvard Business Administration, entre outros palestrantes com grande experiência no tema.

Informações e inscrições pelo site www.insper.edu.br

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

E se os catadores de materiais recicláveis desaparecessem?

Por empreendedor social
14/03/12 16:57

Por Luisa Bonin – Aliança Empreendedora

Esse seria um bom argumento de um roteiro cinematográfico para um drama não-ficcional. Estamos enjoados (ou pelo menos eu estou) dos mesmos argumentos para filmes de ficção hollywodianos, como: “E se um asteróide atingisse a Terra?”, “E se alienígenas invadissem o planeta?”. Se os catadores de materiais recicláveis desaparecessem, aí sim viveríamos o caos urbano, e isso renderia muitas histórias para um bom filme.

Não é novidade para ninguém que os catadores de materiais recicláveis prestam um serviço e tanto para a nossa sociedade. Segundo o site do Ministério do Meio Ambiente, o trabalho desenvolvido por eles reduz os gastos do governo com o sistema de limpeza pública, aumenta a vida útil dos aterros sanitários, diminui a demanda por recursos naturais e fomenta a cadeia produtiva das indústrias recicladoras com geração de trabalho.

Para exemplificar, vou falar do Projeto Eco Cidadão, desenvolvido pela Aliança Empreendedora em parceria com a Prefeitura Municipal de Curitiba, a Fundação Avina e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. O projeto é, hoje, a maior iniciativa de inclusão de catadores apoiada por uma prefeitura no Brasil. Lançado em 2008, tem previsão de cinco anos e meta de implantar 25 Parques de Recepção de Recicláveis em Curitiba – sendo que, desses, já implantou 14 beneficiando 14 associações e cooperativas de catadores. Nos parques de reciclagem, além de toda a infraestrutura de máquinas e equipamentos, as organizações de catadores recebem assessoria e treinamento não só em classificação e separação de materiais, mas em gestão, vendas, empreendedorismo e negociação. 

Vamos a alguns números que evitam o caos no manejo dos resíduos sólidos urbanos em Curitiba (digno de um recorde de bilheteria nos cinemas). De 2008 para cá, o número de parques do projeto aumentaram e com isso, a média de catadores beneficiados também, passando de 80 no primeiro ano para 267 em 2011. A quantidade de material coletada pelos catadores em 2011 foi de 4.713.220,63 kg e, se somarmos esse número com o dos outros três anos de projeto, o número total de material coletado é de: 10.333.035,88 kg!! Isso significa que, se essa quantidade de material não tivesse sido coletada pelos catadores do projeto, poderíamos encher cerca de 469 caminhões de tamanho médio, com caçamba de 50m³, com material reciclável que iria diretamente para os aterros sanitários, terrenos baldios ou até mesmo para as ruas, atraindo pragas e proliferando doenças. E isso sabendo que o número de catadores que coletam, separam em sua própria casa e vendem a atravessadores, em Curitiba, é ainda maior. Vale ressaltar que esses são números somente de um projeto local: a coleta feita por catadores é uma realidade nacional e merece atenção e políticas públicas específicas.

Primeiro de março foi o Dia Mundial dos Catadores. A data é comemorada em memória ao assassinato brutal de 11 catadores, na Colômbia. Nos últimos 20 anos, desde o massacre, as 15 milhões de pessoas que vivem da reciclagem no mundo vêm lutando pelo reconhecimento do seu trabalho. Ainda temos muito a discutir a respeito do destino dos resíduos sólidos urbanos no Brasil e no mundo, mas é gratificante saber que a profissão do catador vem sendo valorizada. Estamos vivendo um momento especial, em que governos, instituições e empresas têm discutido e agido, e organizações sem fins lucrativos, como a Aliança Empreendedora, têm realizados projetos impactantes para a inclusão do catador na economia formal, buscando capacitar e empoderar o catador, melhorando sua renda e qualidade de vida. Que outras iniciativas se somem a este grande movimento!

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

"Aceleradora de impacto": inscrições até 30 de março

Por empreendedor social
13/03/12 14:55

A Artemísia, organização pioneira em negócios sociais no Brasil e parceira do Prêmio Empreendedor Social Folha está com inscrições abertas para sua “Aceleradora de Impacto”.

Até o dia 30 de março, empreendedores cujos negócios possuem, além do lucro, o objetivo de melhorar a qualidade de vida de populações por meio de ações transformadoras podem inscrever suas iniciativas pelo site www.artemisia.org.br

As experiências selecionadas pelo programa receberão investimento, mentoria de empreendedores de renome no mercado, exposição a investidores nacionais e internacionais e formações que buscam potencializar lucro e impacto social. O objetivo é “acelerar” o negócio social durante nove meses para que este se torne qualificado para receber investimentos de alto risco.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

"Gourmet e Sustentável" na meca da gastronomia mundial

Por empreendedor social
12/03/12 12:20

Bateu na trave, mas ainda assim marcou mais uma vitória contra o desperdício de alimentos e pela segurança alimentar. Falamos do segundo lugar obtido pelo livro “Gourmet & Sustentável: Cozinhando com as partes não convencionais dos alimentos”, da ONG Banco de Alimentos e Editora Cooklovers, no Prêmio Gourmand World Cookbook Awards.

Considerado o “Oscar” da gastronomia literária, o prêmio foi entregue em Paris durante a CookBook Fair entre 283 finalistas em diversas categorias. “Gourmet e Sustentável” participou na categoria Filantropia – América Latina com outras três obras, vindas de Honduras, México e Peru.

O livro inova ao ensinar como aproveitar integralmente os alimentos – incluindo cascas, entrecascas, folhas, talos e sementes – em receitas de alta gastronomia. São pratos criativos e saborosos que, de quebra, contribuem para a mudança de cultura no preparo da comida, como é o caso da “Salada de Arroz Selvagem com Casca de Manga”, rica em fibras, ômega3 e vitaminas (veja receita no final abaixo). 

“Este livro é mais um projeto da ONG Banco de Alimentos com o objetivo de contribuir para a transformação do comportamento social em relação ao alimento e à forma de se alimentar, com mais respeito e menos desperdício. Acredite: cada pequeno gesto conta. Só agindo diferente teremos um mundo diferente”, afirma Luciana Quintão, presidente da ong.
 
Quem é amante da cozinha e consciente sobre a necessidade de combater o desperdício de alimentos pode obter o livro nas principais livrarias do país – compras pela livravia Gourmet terão renda revertida para a Banco de Alimentos. A obra também pode ser adquirida direto na ong, pelo site www.bancodealimentos.org.br ou telefone 3674-0080. 

Arroz Selvagem com Casca de Manga

Ingredientes:
Para o Arroz Selvagem:
1/3 de xícara de chá de arroz selvagem;
Sal e pimenta do reino a gosto;
2 xícaras de chá de água;
1 colher de sopa de castanha do Pará;
½ unidade de casca de manga picada;
60g de peito de peru desfiado.
Para o Vinagrete:
Suco de ½ manga;
¼ de cebola picada;
2 colheres de sopa de vinagre de maçã;
2 colheres de sopa de azeite;
Sal e pimenta do reino a gosto.
 
Preparo
Lavar e higienizar a manga em solução de hipoclorito de sódio seguindo as instruções de rotulagem. Cortar a casca da manga em tirinhas, ferver para retirar o amargor e reservar. Com a polpa da manga, fazer um suco e reservar para o molho.
Arroz: Cozinhar o arroz em água salgada, resfriar e reservar. Misturar o arroz às castanhas picadas rusticamente, ao peito de peru e à casca da manga. Reservar.
Molho: Misturar o vinagre, a cebola, o sal, a pimenta e o suco de manga; adicionar o azeite, batendo a mistura com um fouet (batedor de claras).
Ajustar os temperos.
Montagem: Agregar o molho à salada de arroz, misturando bem. Servir gelada.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Posts anteriores
Posts seguintes
Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emailempreendedorsocial@grupofolha.com.br

Buscar

Busca

Sites relacionados

  • Empreendedor Social
  • Fundação Schwab
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).